segunda-feira, 27 de abril de 2020

Paris (parte II) 15/10/2018 - Louvre

Bonjour!

No segundo dia, fomos caminhando de nosso AirBnB para o Museu do Louvre. Deu aproximadametnme 1,5 km, uns 20 minutos de caminhada. Como caminhamos muito todos os dias dessa viagem, tive que alternar os sapatos a cada dia, pois meu pé estava ficando muito dolorido e cheio de bolhas ☹️ 

Tive que ir de rasteirinha mesmo, pois não aguentava mais usar um dos 2 tênis que havia trazido para a viagem. Hahaha.

A pirâmide de vidro é espetacular. Foi desenhada pelo arquiteto chinês Ieoh Ming Pei no centro do pátio do palácio em 1989, por onde se faz agora o acesso principal. 


O primeiro palácio real neste local foi fundado por Filipe II em 1190, como uma fortaleza para defender Paris a oeste contra os ataques dos vikings. No século seguinte, Carlos V transformou-o num palácio, mas Francisco I e Henrique II demoliram-no para construir um palácio real; as fundações da torre original da fortaleza estão sob a Sala das Cariátides agoraA antiga fortaleza militar medieval se tornou um colossal complexo de prédios, hoje devotados à arte. 


No museu há incríveis esculturas gregas, romanas, egípcias.

Vitória de Samotrácia. Produzida por algum escultor desconhecido, provavelmente rodiano, acredita-se que a estátua foi confeccionada entre 220 e 190 a.C.. 

Também conhecida como Nice de Samotrácia, é uma escultura que representa a deusa grega Nice (em grego Niké – "Vitória"), cujos pedaços foram descobertos em 1863 nas ruínas do Santuário dos grandes deuses de Samotrácia. 

Outro ângulo da Vitória de Samotrácia. Em 2013-2014 a obra passou por um profundo restauro, no valor de 4 milhões de euro. Fazia parte de uma fonte, com a forma de proa de embarcação, em pedra calcária, doada ao santuário provavelmente pela cidade de Rodes. Saiba mais clicando aqui.

"Verão", da série "Quatro Estações" (1563) do artista italiano Arcimboldo

Detalhe de "St Peter Weeping before the Virgin", de Guercino (1647)

 Dentre as mais recentes e significativas mudanças do Museu do Louvre, desde o lançamento do projeto "Grand Louvre" pelo presidente François Mitterrand, estão a transferência para outros locais de órgãos do governo que ainda funcionavam na ala norte, abrindo grandes espaços novos para exposição. Foi inaugurado como Museu em 1793. 


Detalhe de "St Peter Weeping before the Virgin", de Guercino (1647)

La ragazza del ventaglio (1790), de Goya

Acho que captei a essência dessa obra-prima sobre a Revolução Francesa, do Delacroix. Eu estava tão agitada com a quantidade de gente que ela saiu tremida. 😕 "A liberdade guiando o povo" (1830), de Delacroix.


O "colegue" Ingres! "Édipo e a Esfinge" (1808), do neoclássico francês Ingres.

"A Grande Odalisca" (1814), de Ingres. Ver essa obra de perto é espetacular, pois é quase impossível ver as pinceladas. Interessante observar que perto de várias telas do museu havia muitos estudantes de arte copiando as telas com tinta (era proibido tirar fotos). As telas ficavam super parecidas.

Vênus de Milo. Tem 2,02m de altura e possivelmente é do século II a.C., por Alexandre de Antioquia. A escultura foi desenterrada em 8 de abril de 1820 pelo camponês Yorgos Kentrotas, perto da cidade antiga da ilha de Milo, no mar Egeu, então parte do Império Otomano. Umaplaca em Milo assinala o local da descoberta.

"O Escriba sentado" (2700-2200 a.C.) (4ª ou 5ª dinastia). Sem dúvida uma das esculturas mais incríveis do museu, principalmente devido à sua idade. Como pode uma escultura estar tão bem conservada e ter quase 5 mil anos de idade? 

A estátua foi limpa em 1998 - o processo reduziu a pintura em cera em excesso. Essa restauração trouxe à tona a policromia antiga bem conservada. O olho do escriba tem uma pedra de cristal que foi cuidadosamente polida. 

"Autorretrato com fundo arquitetônico" (1639), de Rembrandt. 

Esfinge egípcia

Com mais de 50 mil objetos, que atestam o profundo interesse francês na área da egiptologia no século XIX. Seu conjunto oferece uma ampla visão da cultura e sociedade egípcias em todos os seus aspectos.


Este departamento foi criado em 1826 por decreto de Carlos X, impressionado pela atuação do egiptólogo Jean-François Champollion. Considerado o pai da egiptologia, foi o principal responsável pela decifração dos hieróglifos egípcios.

O acervo cresceu com as remessas de achados arqueológicos das expedições francesas ao Egito.


"The Lacemaker" (1664), Vermeer.


Ficamos cerca de 5 horas dentro do Museu. Chega uma hora que você não consegue enxergar/fruir mais nada, pois é muita informação! São muitas obras e isso acaba não colaborando para quem tem somente 1 dia para visitar o museu, que foi o nosso caso. Mesmo assim, foi uma experiência incrível. Vi de perto obras que nunca vou esquecer e que só havia visto em livros ou pela Internet. Obras de grandes mestres e também obras milenares. Faz-nos repensar sobre a vida.

 Andamos no total 25 km, segundo o contador de passos do meu celular: 


A média que caminhamos em cada cidade visitada foi de 15 a 20 km, segundo esse contador de passos. Não é a toa que no final da viagem tive que jogar fora o meu sapato de caminhada.

Confira o próximo post com a última parte de Paris (III) clicando aqui.


Não viu a Parte I? Clique aqui.

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