sábado, 15 de junho de 2019

Paris (parte I) 14 a 15/10/2018 - Notre Dame

Paris! Essa cidade dispensa apresentações. 

É uma das cidades mais visitadas do mundo, está em 6º lugar no ranking. A cidade-luz transpira um ar diferente, talvez por estar um pouco mais ao norte da Europa. Como fomos em outubro no Outono, o clima estava agradável.

 Viemos de um calor escaldante de Roma, com muito sol durante o dia, para Paris, onde o clima estava mais ameno - andávamos de camiseta e casaco no início da manhã e final do dia.

A cidade é dividida por diversos arrondissements (distritos). O primeiro distrito começa a partir do Museu do Louvre - é também o mais caro em relação à hospedagem. 

Ficamos hospedados entre o 3º e o 4º arrondissment (entre os bairros Le Marais e Bastille), em um AirBnB super simples, dentro de um pequeno condomínio em uma rua cheia de pequenos restaurantes e lojas. Ficava em Marais, entre o Centro Georges Pompidou (Centro de Arte Contemporânea), a Catedral de Notre-Dame, o Museu Picasso e a Praça da Bastilha.


No primeiro dia, fizemos um passeio para conhecer a cidade, pois havíamos acabado de chegar em Paris por Roma. 

E ir de uma cidade/país a outro é praticamente um dia perdido, pois temos que considerar: check-out do hotel de origem, deslocamento até o aeroporto, tempo de espera do vôo, embarque, desembarque na cidade destino, deslocamento até o hotel, etc.

Mesmo assim, conseguimos fazer um passeio legal pelos arredores. 
macarons para todos os lados. 


Prédios super charmosos e históricos pela cidade toda.

Eu, como intolerante a lactose, fucei nos mercadinhos os preços de 'laticínios' de soja - 1,99 euros. Muita variedade e preços bons, mas convertendo em reais, fica quase igual o preço do Brasil: R$ 10 a 12. Não há grandes supermercados igual no Brasil ou EUA (pelo menos não achamos).

Vista da provável Pont d´Arcole, no final do dia, com vista para o Rio Sena, que corta a cidade. Esse barco é turístico, e se chama Bateau-mouche.


Caminho até a Catedral de Notre Dame.

Frente - parte externa da Catedral. A Catedral de Notre-Dame de Paris (em português: "Catedral de Nossa Senhora de Paris") é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163 e finalizada em 1345, é dedicada à Virgem Maria e situa-se na Île de la Cité em Paris, rodeada pelas águas do rio Sena.

Parte interna da Catedral - corredor lateral

Incríveis vitrais e rosácea da Catedral

Estava acontecendo uma missa quando entramos. Mesmo assim, há tanta circulação de turistas que dava pra ouvir os burburinhos nos corredores ao lado - eita turistada (nós!) chata.

Dentro da Catedral de Notre Dame - curiosamente uma pintura oriental - creio ser coreana.

Dentro da Catedral de Notre Dame - o dia já estava acabando...

Hôtel de Ville - Prefeitura de Paris. O edifício fica na Praça do Município no 4º arrondissement. É a sede municipal desde 1357. A sua arquitetura é da época renascentista, período em que sofreu uma grande remodelação por obra do arquitecto italiano Domenico da Cortona. 

Foi ainda totalmente reconstruído depois de um incêndio em 1871, mantendo o aspecto original. Encontra-se na margem norte do Sena e é considerado um marco turístico tanto pelos franceses como pelos estrangeiros.

Lema da Revolução FrancesaLiberté, EgalitéFraternité (Liberdade, igualdade, fraternidade, em português).


Bairro Marais e suas lindas luzes e cores a noite - BHV, loja de departamento ao lado da Prefeitura.

Atrás do Centro Georges Pompidou (Beaubou) de Arte Contemporânea


Pena que quando tentamos entrar, estava quase fechando (20h30), então não deu para visitar as exposições.

No segundo dia, fomos a pé até o Museu do Louvre. Compramos ingresso pela Internet com alguns meses de antecedência para não pegar fila. 

A desvantagem é que tem horário marcado, então é necessário se programar para a visita.

 Mas fizemos isso em várias cidades e foi a melhor forma que vimos de garantir a entrada nesses locais especiais. 

Clique AQUI para ver a Parte II de Paris.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Roma (parte I) - 12/10/2018 - Vaticano e Museus Vaticano

No dia 12 de outubro voltamos do cruzeiro de 12 dias pelo Mediterrâneo no navio Celebrity Cruises. Tínhamos que sair do quarto até às 9h da manhã. Deixamos nossas malas arrumadas e prontas na noite anterior. Só carregamos bolsas e malas de mão. 

A etiqueta que nos foi passada quando fechamos o cruzeiro foi bem importante, pois foi através dela que pudemos localizar nossas malas que estavam fora do navio, no check-out, junto com as malas de outros hóspedes. Saímos do navio, e no porto de Civitavecchia um casal de brasileiros nos auxiliou e disse que era possível pegar um ônibus por cerca de 8 euros para ir até o terminal de Civitavecchia.

 Depois de passar por um longo caminho com as malas por dezenas de pessoas oferecendo transfer até Roma e até o terminal de ônibus, achamos o ônibus. Do terminal, pegamos um trem pela Trenitalia que ia até Trastevere, que era o bairro que iríamos ficar em Roma.

Ao chegar lá, estávamos a cerca de 1 km de nosso hotel (Trastevere Royal Suite), mas como estávamos com malas grandes, decidimos pegar um táxi na própria estação de trem. Para nosso azar, naquele dia estava acontecendo uma greve dos funcionários do metrô, deixando as ruas totalmente paralisadas. Ficamos cerca de meia hora no táxi, e o taxímetro não parou. Resultado: pagamos quase 30 euros de táxi, um absurdo, e iríamos pagar mais se não pedíssemos para o taxista para descermos ali mesmo. Na altura da rua que estávamos não precisamos andar muito.

Chegando no hotel, na verdade era um prédio bem antigo, com um elevador do século passado, bem peculiar. O "hotel" na verdade é um apartamento com vários quartos em que cada quarto fica trancado com uma chave/cartão. Tudo muito limpo e caprichado; creio que foi um dos melhores que ficamos na viagem (e também mais caro) rsrs. Como ficaríamos poucos dias em Roma, decidimos nos aprontar e já aproveitar a cidade. Iríamos neste mesmo dia ao Vaticano, a pé.. 

Como já estávamos no início da tarde, decidimos parar em um dos diversos restaurantes. Pedimos uma pizza para cada, por cerca de 10 euros (cada pizza) e uma taça de vinho (cerca de 7 a 14 euros em média). 

Foi maravilhoso poder aproveitar uma boa comida depois do pequeno stress com o táxi. Comemos uma pizza muito caprichada e deliciosa.

O Vaticano é realmente impressionante. Basílica de São Pedro à esquerda.

Vaticano ou Cidade do Vaticano, é a sede da Igreja Católica e uma cidade-estado soberana. O território consiste de um enclave murado dentro da cidade de Roma, capital da Itália. É a menor entidade territorial do mundo administrada por um Estado e existe desde 1929.

Fomos ao lado direito da Basílica para subir o domo, que fechava mais cedo que a Basílica. A primeira coisa que fizemos foi subir o domo da Basílica de São Pedro, com 551 degraus. Pagando 8 euros você sobe todos os degraus "a pé" ou paga 10 euros e sobe "apenas" 320 degraus - com a ajuda de um elevador (minúsculo e calorento haha). 

Detalhes dos mosaicos maravilhosos ao subir algumas escadas dentro da Basílica.

Tentamos agendar uma visita para a Necrópole do Vaticano (subsolo da Basílica de São Pedro), mas não conseguimos. Parece ser bem concorrido e talvez tenha que marcar com alguns meses de antecedência - tentei marcar com apenas 1 mês de antecedência.

Topo do domo. Maravilhosa a quantidade de detalhes existente no domo.


 Enfim, chegamos: vista de cima do domo.

Depois de sair da cúpula e pegar uma fila média sob um sol escaldante para entrar na Basílica, entramos finalmente na Basílica de São Pedro. Posso afirmar que foi a igreja mais espetacular que já visitei. É de tirar o fôlego.

Baldaquino onde embaixo está o túmulo de São Pedro.

E ela: a linda Pietá de Michelangelo.

É tudo maravilhoso! E olha a quantidade de gente.


Guardas com suas roupas famosas - parecem arlequins.

Deu para aproveitar ainda um final de dia em Roma.




De noite a cidade é ainda mais linda.

Click no momento certo.

Como ficaríamos pouco tempo na cidade (3 dias), aproveitamos para na mesma noite visitar os Museus do Vaticano

“Desde a Idade Média o papado foi acumulando um significativo acervo de obras de arte (...), mas nesse período não havia uma consciência museológica, a coleção não era sistematizada e não havia um programa de aquisições. Somente ao longo do Renascimento, quando surgiu um renovado interesse pela arte e cultura clássicas da Antiguidade, e os grandes aristocratas começaram a formar importantes coleções privadas de relíquias arqueológicas e objetos de arte antigos, é que a ideia moderna de museu começou a se formar”. (Wikipedia)

Pesquisando descobri que existe o "Night Openings" - às sextas-feiras do verão e outono (de abril a outubro) o Museu abre à noite, das 19h às 23h. 

Pagamos 17 euros para cada um, mais a taxa de 4 euros (total 21 euros por pessoa) por comprar na Internet. (total: 42 euros). Tem também a opção de visita guiada e com happy hour. Pegamos a visita básica rsrs. Mas atenção: é necessário fazer a reserva pelo menos 2 meses antes, então programe-se com antecedência!

Depois de uma certa confusão na entrada e uma pequena fila, conseguimos entrar no horário, que era às 19h30. Mesmo sendo à noite, ainda tinha muuuita gente.

Começa a bater um desespero quando vc vê que o complexo possui mais de 54 salas (!). Só a parte inicial, a egípcia, é maravilhosa e muito interessante.

Múmia real.

Museu Gregoriano Egípcio. 
Este blog explica bem todos os detalhes das diversas salas do museu: https://www.paraviagem.com.br/museus-vaticano-o-que-ver/

Este corredor estava fechado, por isso não há ninguém visitando rsrs.. mas deu para tirar uma boa foto. Museu Chiaramonti.

Algumas esculturas memoráveis: Apolo de Belvedere.

Incrível ver de perto essa escultura do Laocoonte e seus filhos.

O teto é um espetáculo à parte - Galeria dos Mapas.

Dá para ficar com torcicolo com tantos detalhes no teto.

Na saída, mais uma surpresa: escada em espiral de Giuseppe Momo.

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