quinta-feira, 30 de abril de 2020

Punta Cana (parte I) - 12 a 15/12/2019 - Barceló + Saona

A vontade de conhecer o Caribe sempre foi alta, por isso decidimos em 2019 viajar para Punta Cana, um destino paradisíaco e não tão caro quanto Cancun. 
Ficamos do dia 12 a 19 de dezembro de 2019, sem contar os dias de trânsito de aeroporto (11 a 20/12).

Vista aérea - chegando em Punta Cana (finalmente!)

Muita gente confunde os dois destinos, mas em geral, Punta Cana é menor que Cancun e tem menos resorts, além de ficar em um país diferente, que é a República Dominicana. Fica na mesma ilha que o Haiti:
 

Decidimos ir antes do Natal de 2019 pois na experiência que tivemos há alguns anos atrás, sentimos que esse período seria bom para curtir as férias. Por ser início de alta temporada, os preços teoricamente não estariam tão altos, a exemplos do que vimos no Nordeste há alguns anos atrás. 

Achamos que por termos conseguido um vôo que saísse de Joinville, seria mais vantajoso. 
Ou seja, nossas escalas seriam: JOI - CGH - GRU - LIM - PJU
(Joinville - Congonhas/SP - Guarulhos/SP - Lima/Peru - Punta Cana)
Deu cerca de R$ 2800,00 ida e volta para 2 pessoas, com taxa de câmbio a R$ 4,06 (sdds).

Ledo engano: a conexão de Congonhas para Guarulhos foi a pior parte da viagem.

O que valeu a pena foi ter visto do ônibus esse grafite do TARS no caminho para Guarulhos☺️

O vôo em Joinville atrasou 1 hora. Começou mal rsrs.
A previsão inicial era chegar às 16h em Congonhas, com o vôo saindo de Guarulhos às 21h.
Como já chegamos atrasados em Congonhas, tivemos cerca de 3 a 4 horas de intervalo para ir até Guarulhos.

Pegamos o ônibus da companhia que levava para Guarulhos (lá no aeroporto ainda tivemos que esperar a chegada do ônibus, com fila gigante). Pegamos um trânsito infernal e ficamos parados. 

Na chegada ao aeroporto de Guarulhos, já de noite, faltavam poucos minutos para embarcarmos e o stress e desespero correu solto: correria para ultrapassar as milhares de pessoas e busca pelo saguão de embarque, tudo isso com as malas pesando muito. 

No fim, depois de muuuuuuitas horas de espera e com um atendente super eficaz e atencioso da LATAM, conseguimos por sorte pegar um vôo mais tardio que, se não me engano, fazia conexão em Buenos Aires. Isso lá pelas 3 da madrugada. 

Foto tirada às 5h15 da manhã - sol nascendo e insônia

Nossa sorte é que chegaríamos praticamente no mesmo horário que o vôo inicial: às 15h. Ou seja, viajar para Punta Cana dá praticamente 24 horas de viagem, 1 dia inteiro. Claro que isso não estragou a nossa empolgação e expectativa do que estava por vir. 

O que sugiro que vale mais a pena é: viajar até Curitiba/PR de ônibus (parar no Pinheirão, em São José, perto do Aeroporto) para pegar a conexão direta para Guarulhos. Todo o nosso stress teria sido evitado! Pois não há garantia do trânsito fluir no trajeto Congonhas - Guarulhos; São Paulo é imprevisível (ou não).

Depois de uma noite mal (nada) dormida, finalmente uma vista que me fez encher os olhos: estávamos passando pelo Mar do Caribe.

Foto do primeiro hotel - Barceló Bávaro Palace

Decidimos testar dois hotéis em Punta Cana: começaríamos com um mais "simples" (se é que existe simples por lá) e um mais majestoso (leia-se "mais caro"). 

Do dia 12 ao dia 15/12, ficamos no Barceló Bávaro Palace - All Inclusive. 
Confira aqui a postagem sobre o hotel no site "Viaje na Viagem".

Antes de viajar, sempre pegamos as dicas desse site. Aqui nessa postagem eles comentam mais dicas sobre Punta Cana. 

Chegamos no final da tarde, e nos surpreendemos com a estrutura. O resort é gigantesco e você praticamente se perde nos primeiros dias.

Há várias piscinas. Como chegamos no final da tarde, estava fresquinho e ventando. Por isso não há muita gente nas fotos. 

Ao anoitecer... Pagamos em média uns U$ 180 por diária (= na época R$ 700, com dólar a R$ 4,00)

Mapa da estrutura do hotel. Pegamos o quarto mais barato, então ficamos mais voltados ao continente. Nosso quarto tinha uma porta que abria para uma grande "varanda" onde dava acesso a mais quartos do hotel, com uma grande grama. Tinha até um pequeno varal para pendurar roupas na parte de fora.

Local de apresentação e espetáculos do hotel, com várias mesinhas para apoiar as bebidas.

Local enorme! E no dia da apresentação iria ter um show "Rio Brazil". Acabamos não assistindo.

Drinks: Jamaican Night, Sex on the Beach

Eu havia lido na Internet várias pessoas sugerindo que se desse "tip" (gorjeta) para o garçons para que eles servisse bem as bebidas. Mas de modo geral demos poucas gorjetas. 

Drink: Tequila Sunrise

Todo mundo nos atendeu bem nesse hotel. E o drink era só pedir o que queria nos diversos bares disponíveis, ou pedir um cardápio (é bom já saber o que se quer pedir, pois nem todos os bares têm cardápio de drinks).

Experiência no Kyoto - comum aos resorts da região: o chef prepara a comida em uma chapa, junto à algumas brincadeirinhas de interação com vc e com as pessoas desconhecidas ao redor dessa chapa.

Normalmente se pede 1 entrada, 1 prato principal e 1 sobremesa. Mas depois fomos tentando "burlar" o padrão e teve alguns locais que pedimos 2 entradas, e assim vai.


A comida do Kyoto estava uma delícia!!! Tudo muito fresco e saboroso.

O hotel possui 1 restaurante maior de buffet e café da manhã: Miramar/Bohio Dominicano, 1 sports bar, com petiscos e frituras (que funciona à tarde também): Striker (sports bar) e 7 restaurantes a la carte: Kyoto (japonês), La Fuente (espanhol),  La Comedie (Francês), El Coral (frutos do mar), La Dolce Vita (italiano), Mexico Lindo (mexicano), Santa Fe (steak house).

Para comer nos restaurantes, é necessário reservar com antecedência em algum front desk. 

Restaurante La Fuente - espanhol. Jantar delicioso, com queijo de cabra. Atendimento ótimo. 

Os vinhos nos restaurantes são pagos à parte, mas você pode sempre pedir o "vinho da casa" que é gratuito. Para quem curte espumante, pode pedir "champagne" que eles te dão o espumante da casa que é gratuito também (dicas que fomos aprendendo ao longo dos dias, ao procurar vinhos e espumantes 'grátis'). Hahaha.

No dia que chegamos, fomos no Sports Bar pois era o único restaurante aberto naquele horário (umas 16h). Foi bem decepcionante. Um buffet cheio de frituras e nada atraente. Eu não gostei.

Os buffets de café da manhã eram ótimos e com muita variedade. Quanto mais tarde se chega nos buffets, mais cheio fica. Fiquei espantada com a quantidade de gente no horário do almoço - às vezes era difícil de achar até um lugar para sentar. Muuuita gente e muvuca.

Nas 3 noites que passamos lá, fomos no Kyoto, La Fuente e La Dolce Vita. Todos foram experiências ótimas. Somente o La Dolce Vita que pegamos o último horário disponível (22h45) e portanto o restaurante estava quase vazio; os funcionários não estavam com "aquela" simpatia toda, mas a comida estava ótima. Há um mini buffet nesse restaurante que também estava nos seus últimos suspiros nesse horário.

O ideal é já reservar os restaurantes logo que se chega no hotel.


Achamos que era um hotel em que o foco eram norte-americanos. Realmente, o buffet de café da manhã tem algumas comidinhas norte-americanas. Mas havia uma variedade de nacionalidades de hóspedes: principalmente russos, mas havia também canadenses, indianos, europeus, brasileiros, além de línguas que eu ouvi que não faço a mínima ideia de onde sejam.

Dá para se virar com inglês e com "portunhol" (assassinando a língua espanhola, mas eles entendem). Quando não dava para falar em inglês ou não entendíamos alguma palavra, íamos para o espanhol. 

É legal levar dólares principalmente trocados para dar algumas gorjetas e eventualmente se tiver em mente que quer fazer compras nos Duty free dos aeroportos. Utiliza-se também nos passeios, caso queira comprar algum presente.

No dia seguinte, fizemos um passeio maravilhoso (e animado) até a Ilha Saona. Tinha rum de grátis no barco, o que já nos deixou mais felizes hahaha. Além das paisagens de tirar o fôlego e muita dancinhas dos animadores do barco - com direito a Michel Telô e aquela do Gusttavo Lima - tchêrere (não sei o nome da música). 

Buscaram-nos no hotel às 06h50 e depois foi um "pinga pinga" em vários hotéis para buscar outros hóspedes. 

Antes de chegar na ilha, fizemos uma parada em uma piscina natural - mas nós que somos privilegiados em ter em nosso país as praias maravilhosas do Nordeste, não foi nada novo.

 Inclusive arrisco em dizer que tive experiências mais ricas no Nordeste, como em Maceió e Natal, pois em passeios desse tipo é possível observar uma infinidade bem maior de peixes e corais (tirando algumas coisas negativas desses locais como a grande quantidade de gente e venda de bebidas e comidas nesses locais que provavelmente são patrimônios naturais protegidos).
Claro que faz praticamente 10 anos que visitei esses locais, então não sei afirmar se continuam assim hoje.

Contrariando a ideia que eu tinha do Mar do Caribe, a temperatura da água é bem parecida com a do Sul do Brasil. A água não é quente (pelo menos não estava quando fomos) e me decepcionou um pouco - eu, que sou super friorenta (mais um ponto para algumas praias do Nordeste) hahaha. Isso foi padrão em todas as praias que visitamos por lá. #chatadaviagem


O almoço, incluso no passeio, estava bom, mas nada excepcional. Tinha macarrão, arroz e uns tipos de carne - era um "mata-fome", buffet.

Há uma lenda que foi nessa ilha que filmaram o famoso filme da Sessão da Tarde "Lagoa Azul" (1980), com a Brooke Shields. Provavelmente inventaram esse boato para dar mais visibilidade turística à ilha. O filme na verdade foi filmado na Jamaica e em Fiji.

Fomos em um catamarã e o prometido era voltar em uma lancha rápida. Deu uma  super "treta" na volta, pois parecia ser o mesmo tipo de barco que viemos.

Nós que somos brasileiros e infelizmente estamos acostumados com a "mutreta" em que nos "passam a perna" constantemente, assistimo àquilo tudo calado. Uma moça canadense reclamou muito, ficou muito revoltada, e o guia dominicano com muita paciência pediu para que ela sentasse e esperasse. De fato, o barco-catamarã no fim provou ser uma pseudo lancha (?) e foi bem mais rápido que a ida.

No próximo post: no dia seguinte, fizemos um passeio de Bugue, que foi muito legal! Na próxima postagem passarei + informações sobre o Barceló. No dia 15 mudamos de hotel para ir para outro que (teoricamente) seria melhor. :)  


EM BREVE - Parte II (em construção)

terça-feira, 28 de abril de 2020

Roma (parte II) - 12 a 14/10/2018 - Coliseu e Pantheon

No mesmo dia que visitamos o Vaticano e os Museus, fomos até o bairro onde estávamos hospedados, no Trastevere. É um bairro boêmio onde há muitos barzinhos e restaurantes, e muita gente na rua. 

Depois, comemos em um restaurante/barzinho bem gostoso em Trastevere, aproveitando que estávamos hospedados por lá. O nome era Caramella. Música boa, comida boa e preço justo. 

Detalhes do barzinho


Macarrão e salada super caprichada. Não podia faltar o Aperol Spritz, que bebemos em vários locais da Europa, e que está super na moda por lá (e parece que está pegando por aqui também). Parece que a origem da bebida é de Veneza.

No dia seguinte, fizemos um esforço grande para acordar cedo e ir até o Coliseu. Afinal, o cansaço acaba pegando um pouco. Mas estar em uma cidade como Roma faz o corpo, mesmo cansado, querer explorar tudo. O resultado: muitas bolhas e calos no pé rsrs. Pra mim, a melhor forma de se conhecer uma cidade é caminhando. 


Foto da nossa capa do álbum que mandei imprimir. 
No Coliseu, compramos um ticket com visita guiada. E sim, faz toda a diferença. Nossa guia era italiana mas falava inglês, mas deu para entender bem.

Alguns detalhes dos 3 estilos de colunas: dórica, jônica e coríntia.

Placa que determina a presença da igreja. Segundo a guia, a igreja por muitos anos esteve "captando" material do Coliseu para a construção de igrejas, inclusive para a Basílica de São Pedro. Por isso é muito comum ver buracos nas paredes do Coliseu. 

É uma sensação indescritível estar em um local com tanta história. E ainda em pé, mesmo sofrendo por tantas intempéries do tempo.

Há um pequeno "palco" que foi reconstruído para simular como era na época, pois todas essas galerias eram subterrâneas, úmidas e super quentes, onde ficavam os animais e gladiadores, esperando para entrar em cena, em condições desumanas. Os gladiadores, mesmo tendo muita fama e glória, eram escravos. Muitos se suicidavam ou tentavam comprar sua liberdade. 

Aproveitamos para no meio da tarde visitar a Fontana di Trevi - acredito que seja o pior horário pois estava muuuuuuito cheio. Mas como nosso intuito principal era visitar o Coliseu, deixamos a Fontana em segundo lugar, e demos uma passada rápida para jogar uma moedinha.

Ali perto fica o Pantheon. A entrada é gratuita e tem fila normalmente, mas a fila caminha rápido, também pois é um local amplo e rápido para visitar.

Vale a pena para ver o túmulo do artista Rafael Sanzio e o "óculos" - essa abertura no teto do local.

Andando na pracinha.

Cidade maravilhosa!!! É perceptível a energia vibrante da cidade e dos romanos, também pelo trânsito caótico. A cidade é apaixonante pela sua história, comida e bebida, é claro. Roma é um lugar espetacular!

Depois de ficarmos por 3 dias em Roma, nosso próximo e último destino foi: PARIS. Clique aqui para acessar a postagem.

Perdeu a Parte I de Roma? ACESSE AQUI.

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